quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Visões da Terra: Entre Deuses e Máquinas - Qual o lugar da humanidade no mundo em que vivemos?










Exposição traça um panorama das relações do homem com o planeta.

Com o objetivo de estabelecer uma relação entre ciência e arte e proporcionar uma experiência estética para os visitantes, a Estação Ciência recebe a exposição Visões da Terra: Entre Deuses e Máquinas - Qual o lugar da humanidade no mundo que vivemos?. A mostra busca promover, de forma dinâmica, uma reflexão sobre como o homem se relaciona com o mundo em que vive.

Para reconstituir a evolução da vida na Terra, foram elaborados módulos que apresentam uma trajetória desde o período pré-cambriano, passando pelo surgimento do homem e suas interpretações sobre o planeta em várias épocas. Alguns dos destaques da exposição são a reprodução da cidade de Çatal Huyuk, do período neolítico, do mapa-mundi imaginado por Anaximandro na Grécia Antiga, de pinturas da era cristã, que retratavam o Paraíso como um continente, além de reflexões mecanicistas surgidas com a Revolução Industrial.

Visão artística dos cartógrafos antigos está na exposição "A Arte nos Mapas"












Considerados itens de coleção e apreciados por suas qualidades estéticas, os mapas feitos na época das grandes navegações têm grande valor artístico, além de importância como registro histórico. Trabalhos feitos por cartógrafos desse período podem ser vistos pelo público na exposição "A Arte nos Mapas", aberta até o dia 5 de outubro na Casa Fiat de Cultura, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Ao todo são 53 peças cartográficas de acervos de grandes instituições, como a Fundação Biblioteca Nacional, o Banco Real, o Instituto Ricardo Brennand, a Biblioteca Guita e José Mindlin, além de coleções particulares. A exposição é divida em quatro módulos: "A Arte nos Mapas", "A Terra dos Papagaios", "O Mapa de Marcgrave" e "As Quatro Partes do Mundo". Os visitantes podem ver trabalhos como "America", de Jodocus Hondius, que retrata não apenas os continentes, mas também dragões e outros seres fantásticos nos oceanos, misturando a realidade com imaginário popular da época.

domingo, 16 de novembro de 2008

Descoberto cemitério fenício no Líbano








Um importante cemitério da antiga Fenícia e que pode ajudar a compreender melhor esta civilização foi descoberto por arqueólogos espanhóis em Tiro, a cidade litorânea do sul do Líbano, anunciaram nesta quarta-feira os responsáveis das escavações.

"Esta descoberta é até agora a mais importante fonte de informações para melhor conhecer a história dos fenícios no Oriente", explicou Ali Badaoui, arqueólogo e responsável para o ministério libanês da Cultura dos vestígios em Tiro.

Segundo as primeiras estimativas, o cemitério está praticamente intacto na entrada leste da cidade e é de um período que vai do VII ao IX século a.C..

"A importância deste cemitério é que ele fica numa das principais cidades fenícias", afirmou Maria Aubet, professora de arqueologia e chefe da missão da Universidade de Barcelona que realizou as buscas.

Egito diz ter achado pirâmide construída para antiga rainha


SAQQARA - Arqueólogos egípcios descobriram uma pirâmide construída no deserto e que pertenceria à mãe de um faraó no poder mais de 4 mil anos atrás, disse na terça-feira o chefe do Departamento de Antiguidades do país.

A pirâmide, encontrada há cerca de dois meses em um areal localizado ao sul do Cairo, guardava provavelmente os restos mortais da rainha Sesheshet, mãe do rei Teti, que governou de 2323 a.C. a 2291 a.C. e que fundou a Sexta Dinastia do Egito, afirmou a repórteres Zahi Hawass.

"A única rainha cuja pirâmide não havia sido encontrada é Sesheshet, e é por isso que tenho certeza de que essa pirâmide pertencia a ela", disse a autoridade. "Isso enriquecerá o nosso conhecimento a respeito do Antigo Reinado."

A Sexta Dinastia, uma época de conflitos dentro da família real do Egito e de erosão do poder centralizado, é considerada a última dinastia do Antigo Reinado, depois do qual a região passou por um período de falta de alimentos e de instabilidade social.