quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Cupins infestam todo o patrimônio histórico nacional, diz relatório


Igreja em precárias condições de conservação em Congonhas (MG)













PAULO PEIXOTO DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O patrimônio histórico nacional está infestado de cupins e carunchos. É o que dizem relatórios ainda em elaboração pelo departamento de Biologia Animal da UFV (Universidade Federal de Viçosa), requeridos pelo Ministério Público Federal e pelo de Minas Gerais.
Cem por cento das edificações históricas do país estão infestadas pelos insetos xilófagos, colocando em risco o patrimônio brasileiro, afirmou à Folha o professor Norivaldo dos Anjos, especialista em manejo de pragas florestais e chefe do departamento da UFV.
O órgão é uma das principais referências em cupins e carunchos nos monumentos e obras do barroco brasileiro. Seu trabalho é reconhecido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que disse que dará a "atenção devida" ao relatório.

Primeira casa da época de Jesus é encontrada em Nazaré














Arqueólogos trabalham no local onde foram encontrados resquícios de uma casa construída na época de Jesus


Foram encontrados em Nazaré, a algumas dezenas de metros da Basílica da Anunciação, resquícios de uma casa construída na época de Jesus, a primeira descoberta do tipo feita no lugar onde Cristo passou sua infância, anunciou nesta segunda-feira a Autoridade de Antiguidades de Israel. Arqueólogos não traçaram uma ligação direta entre a casa em Nazaré e Jesus.

A construção tinha dois quartos e um pátio com uma cisterna de pedra que armazenava a água da chuva. No local, também foram achados fragmentos de vasilhas de gesso, que só eram usadas pelas famílias judaicas em datas religiosas.

"É uma típica casa na qual viviam judeus. Portanto, Jesus também pode ter morado nela. Nazaré era uma pequena aldeia e, na época da guerra contra Roma, no século I, este recinto pode ter sido usado como refúgio", pois não houve batalhas no povoado, disse Yardenna Alexandre, que comandou a escavação perto da igreja. "No século II, parece que (a propriedade) deixou de ser utilizada, porque não encontramos nada acima do estrato do primeiro século", acrescentou Alexandre.

Muitos fiéis cristãos acreditam que quando a mãe de Jesus, Maria, era criança, viveu numa caverna sobre a qual hoje fica a imponente Igreja da Anunciação, em Nazaré.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Lançamento do Livro Ensaios sobre a América Portuguesa



No próximo dia 16/12/09, às 18:00 h., no Auditório CCHLA 411, da Universidade Federal da Paraíba, haverá o lançamento da coletânea Ensaios sobre a América Portuguesa, organizada por Carla Mary Oliveira, Mozart Vergetti Menezes e Regina Célia Gonçalves. O livro é composto por 12 ensaios de pesquisadores da UFPB, UFPE, UFRN, UNESP-Assis e UFPel, entre integrantes do Grupo de Pesquisa Estado e Sociedade no Nordeste Colonial e especialistas no período colonial. A obra tem o Prefácio da Profª Drª Adriana Romeiro (UFMG).

Os ensaios da obra são os seguintes:

Jesuítas e missões: representações das fronteiras na Capitania do Rio Grande
Maria Emilia Monteiro Porto (UFRN)

Povos indígenas no período do domínio holandês: uma análise dos documentos tupis (1630-1656)
Regina Célia Gonçalves (UFPB)
Halisson Seabra Cardoso (UFPB)
João Paulo Costa Rolim Pereira (UFPB)

Vidal de Negreiros: um homem do Atlântico no século XVII
Ângelo Emílio da Silva Pessoa (UFPB)

Festa e memória da elite açucareira no século XVII: a Ação de Graças pela Restauração da Capitania de Pernambuco contra os holandeses
Kalina Vanderlei Silva (UPE)

Patrimônio, territorialidade, jurisdição e conflito na América portuguesa: Pernambuco, século XVIII
George Félix Cabral de Souza (UFPE)

Capitães Mores das ordenanças de índios: novos interlocutores nas vilas de índios da Capitania do Rio Grande
Fátima Martins Lopes (UFRN)

Contatos, conflitos e redução: trajetórias de povos indígenas e índios aldeados na Capitania da Paraíba durante o século XVIII
Ricardo Pinto de Medeiros (UFPE)

Celebrando a monarquia nos extremos da América portuguesa: Natal e a Colônia do Sacramento no século XVIII
Paulo César Possamai (UFPel)

Alegoria e status na Paraíba colonial: o forro da Casa de Orações dos Terceiros no Convento de Santo Antônio
Carla Mary S. Oliveira (UFPB)

Capitania da Paraíba: população e circuitos mercantis na virada do século XVIII
Mozart Vergetti de Menezes (UFPB)
Yamê Galdino de Paiva

O comércio colonial e suas relações complementares: Santos, Bahia e Pernambuco, 1765-1822
Denise A. Soares de Moura (UNESP - Assis)

A oficina dos ritos: artífices no Arsenal de Guerra de Pernambuco
Acácio José Lopes Catarino (UFPB)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Arqueólogos resgatam primórdios da civilização europeia


Exposição apresenta uma das peças de uma antiga civilização que habitou a Europa entre 5000 e 3500 a.C.











Antes da glória de Grécia e Roma, e até mesmo antes das primeiras cidades da Mesopotâmia ou dos templos ao longo do Nilo, havia no vale do Baixo Danúbio e ao pé das montanhas dos Bálcãs um povo à frente de seu tempo na arte, tecnologia e no comércio de longa distância.

Por 1,5 mil anos, começando antes de 5000 a.C., eles cultivaram e construíram cidades de tamanho considerável, algumas com até duas mil residências. Eles dominavam a fundição de cobre em larga escala, a nova tecnologia da era. Em seus túmulos foram encontrados uma gama impressionante de adereços de cabeça e colares e, em um cemitério, a mais antiga grande coleção de artefatos de ouro do mundo.

Os desenhos marcantes de sua cerâmica revelam o refinamento da linguagem visual da cultura. Até descobertas recentes, os artefatos mais intrigantes eram figuras onipresentes de "deusas" de terracota, originalmente interpretadas como evidência do poder espiritual e político das mulheres da sociedade.

A cultura pouco conhecida está sendo resgatada da obscuridade em uma exposição, "O Mundo Perdido da Velha Europa: o vale do Danúbio, 5000-3500 a.C.", que foi inaugurada no mês passado no Instituto para o Estudo do Mundo Antigo da Universidade de Nova York. Mais de 250 artefatos de museus da Bulgária, Moldávia e Romênia estão expostos pela primeira vez nos Estados Unidos. A mostra fica aberta até 25 de abril.