quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Arqueólogos descobrem tumba de mil anos no Peru.



Múmia encontrada é de nobre da civilização Sican, do Peru.


Da BBC Brasil


Arqueólogos peruanos descobriram uma luxuosa tumba de um nobre da antiga cultura Sican, na área conhecida como Santuário Histórico Bosque de Pomac, no norte do país.

Acredita-se que o seu corpo tenha sido sepultado há mil anos, com um adereço na cabeça e uma placa de metal no peito, e cercado de taças de ouro e outros ornamentos.

Os arqueólogos envolvidos no projeto dizem que a tumba vai contribuir para que se conheça melhor essa cultura, que floreceu antes dos incas, entre 800 e 1300.

Arqueólogos encontram cidade pré-inca no Peru.



Os arqueólogos acreditam que a cidade tenha sido construída pelos waris, que dominaram a região no final do 1º milênio


Da BBC Brasil


Arqueólogos peruanos descobriram as ruínas de uma cidade antiga inteira na costa norte do Peru.

Além de artefatos de cerâmica e pedaços de roupa, os pesquisadores disseram ter encontrado restos bem-conservados de uma jovem mulher.

Também foram encontrados indícios de sacrifícios humanos praticados na cidade, que ocupava uma área de 5 quilômetros.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Grupos de Jongo do Espírito Santo recebem título de Patrimônio Cultural do Brasil









A Superintendência do Iphan no Espírito Santo, em parceria com a Prefeitura de Cachoeiro do Itapemirim, vai promover o evento de entrega da titulação de Patrimônio Cultural do Brasil a quatro grupos de jongo/caxambu do sul do estado, no dia 03 de dezembro, às 19h, na Casa da Memória.

Os grupos que vão receber o título são: Jongo Mãe África, Pátria Amada, Brasil, de Presidente Kennedy, Caxambu Mestre Bento, de Itapemirim, Caxambu Santa Cruz, de Monte Alegre e Caxambu Alegria de Viver, de Vargem Alegre, Cachoeiro de Itapemirim.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Quilombo urbano na região de Campinas.


Fica na região de Campinas, em São Paulo, a primeira comunidade quilombola fora da área rural a ser reconhecida oficialmente. São cerca de150 descendentes de escravos, reunidos em 34 casas


O cheiro de feijão com toucinho sendo cozido no fogão a lenha invade o lugar. É quase hora do almoço. Sentada num banco embaixo de uma das dezenas de árvores ao redor de sua casinha simples, Tia Aninha apóia-se na bengala. Os raios de sol atravessam frestas entre as folhas verdes e a luz toca o rosto que 70 anos de idade não conseguiram marcar com rugas. Na cabeça, um lenço, amarrado feito turbante, lembra as imagens das velhas escravas dos filmes e novelas. Altiva, cintura reta, Ana Teresa Barbosa da Costa é praticamente desconhecida pelo nome que recebeu na pia batismal. Acostumada a ser chamada de tia por todo mundo, ela é a mais antiga moradora do Quilombo Brotas, em Itatiba, na região de Campinas, interior de São Paulo, o primeiro em área urbana a ser reconhecido oficialmente no País. Tia Aninha tornou-se uma espécie de matriarca do lugar: bisneta do casal que iniciou a história desse quilombo, ela guarda a trajetória de seu povo e distribui a bênção diária a todos os moradores.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Visões da Terra: Entre Deuses e Máquinas - Qual o lugar da humanidade no mundo em que vivemos?










Exposição traça um panorama das relações do homem com o planeta.

Com o objetivo de estabelecer uma relação entre ciência e arte e proporcionar uma experiência estética para os visitantes, a Estação Ciência recebe a exposição Visões da Terra: Entre Deuses e Máquinas - Qual o lugar da humanidade no mundo que vivemos?. A mostra busca promover, de forma dinâmica, uma reflexão sobre como o homem se relaciona com o mundo em que vive.

Para reconstituir a evolução da vida na Terra, foram elaborados módulos que apresentam uma trajetória desde o período pré-cambriano, passando pelo surgimento do homem e suas interpretações sobre o planeta em várias épocas. Alguns dos destaques da exposição são a reprodução da cidade de Çatal Huyuk, do período neolítico, do mapa-mundi imaginado por Anaximandro na Grécia Antiga, de pinturas da era cristã, que retratavam o Paraíso como um continente, além de reflexões mecanicistas surgidas com a Revolução Industrial.

Visão artística dos cartógrafos antigos está na exposição "A Arte nos Mapas"












Considerados itens de coleção e apreciados por suas qualidades estéticas, os mapas feitos na época das grandes navegações têm grande valor artístico, além de importância como registro histórico. Trabalhos feitos por cartógrafos desse período podem ser vistos pelo público na exposição "A Arte nos Mapas", aberta até o dia 5 de outubro na Casa Fiat de Cultura, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Ao todo são 53 peças cartográficas de acervos de grandes instituições, como a Fundação Biblioteca Nacional, o Banco Real, o Instituto Ricardo Brennand, a Biblioteca Guita e José Mindlin, além de coleções particulares. A exposição é divida em quatro módulos: "A Arte nos Mapas", "A Terra dos Papagaios", "O Mapa de Marcgrave" e "As Quatro Partes do Mundo". Os visitantes podem ver trabalhos como "America", de Jodocus Hondius, que retrata não apenas os continentes, mas também dragões e outros seres fantásticos nos oceanos, misturando a realidade com imaginário popular da época.

domingo, 16 de novembro de 2008

Descoberto cemitério fenício no Líbano








Um importante cemitério da antiga Fenícia e que pode ajudar a compreender melhor esta civilização foi descoberto por arqueólogos espanhóis em Tiro, a cidade litorânea do sul do Líbano, anunciaram nesta quarta-feira os responsáveis das escavações.

"Esta descoberta é até agora a mais importante fonte de informações para melhor conhecer a história dos fenícios no Oriente", explicou Ali Badaoui, arqueólogo e responsável para o ministério libanês da Cultura dos vestígios em Tiro.

Segundo as primeiras estimativas, o cemitério está praticamente intacto na entrada leste da cidade e é de um período que vai do VII ao IX século a.C..

"A importância deste cemitério é que ele fica numa das principais cidades fenícias", afirmou Maria Aubet, professora de arqueologia e chefe da missão da Universidade de Barcelona que realizou as buscas.

Egito diz ter achado pirâmide construída para antiga rainha


SAQQARA - Arqueólogos egípcios descobriram uma pirâmide construída no deserto e que pertenceria à mãe de um faraó no poder mais de 4 mil anos atrás, disse na terça-feira o chefe do Departamento de Antiguidades do país.

A pirâmide, encontrada há cerca de dois meses em um areal localizado ao sul do Cairo, guardava provavelmente os restos mortais da rainha Sesheshet, mãe do rei Teti, que governou de 2323 a.C. a 2291 a.C. e que fundou a Sexta Dinastia do Egito, afirmou a repórteres Zahi Hawass.

"A única rainha cuja pirâmide não havia sido encontrada é Sesheshet, e é por isso que tenho certeza de que essa pirâmide pertencia a ela", disse a autoridade. "Isso enriquecerá o nosso conhecimento a respeito do Antigo Reinado."

A Sexta Dinastia, uma época de conflitos dentro da família real do Egito e de erosão do poder centralizado, é considerada a última dinastia do Antigo Reinado, depois do qual a região passou por um período de falta de alimentos e de instabilidade social.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

História das sociedades pré-colombianas é estudada por grupo que reúne pesquisadores do MAE e da FFLCH









Mostrar que a história da América Latina não começa apenas com a chegada dos europeus no século XVII e promover a aproximação entre pesquisadores e professores que também se dedicam ao estudo dos povos pré-hispânicos foram algumas das diretrizes que nortearam, em 2001, a criação do Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos (Cema) da USP. Formado basicamente por pesquisadores do MAE e do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o Cema tem como foco o estudo das populações nativas da América Latina, particularmente do período anterior a chegada dos primeiros colonizadores europeus e o início do período colonial.

domingo, 5 de outubro de 2008

Xingu tinha comunidade pré-histórica urbana e sofisticada










Vestígios de uma habitação queimada na região do Alto Xingu


Cultura que existiu há 1.500 anos era urbana e bastante sofisticada, se organizando em diversos assentamentos


WASHINGTON - Rodovias e canais conectavam cidades e vilas. As comunidades eram distribuídas ao redor de praças. Nas proximidades, pequenos assentamentos se concentravam na agricultura e pesca. O local: as selvas do Brasil. O tempo: séculos antes de os europeus chegarem às Américas.
Há cerca de 1.500 anos, uma cultura essencialmente urbana existiu no que é agora uma selva habitada por tribos esparsas, disseram pesquisadores em um artigo publicado na revista Science.
Eles não eram tão sofisticados quanto culturas bem conhecidas como os maias e os astecas, mas sua cultura era muito mais complexa do que pensavam os antropólogos.
A descoberta "exige que se repense como realmente foi o urbanismo no local, em diversas formas variantes", disse Michael J. Heckenberger, da Universidade da Flórida, autor principal do estudo.
Heckenberger e seus colegas reportaram pela primeira vez evidências da cultura - que ele chama de Xingu, como o rio local - em 2003 e agora descobriram mais detalhes da comunidade antiga.
Os pesquisadores encontraram evidências de 28 locais residenciais pré-históricos. A colonização começou há cerca de 1.500 anos e as vilas estudadas foram datadas entre 750 e 450 anos atrás. A população local diminuiu drasticamente depois que os europeus chegaram ao local.

Pirâmide asteca é encontrada em favela no México

Arqueólogos mexicanos acreditam ter encontrado parte de uma pirâmide asteca no meio de um dos mais violentos distritos da Cidade do México. A descoberta foi feita em junho, quando trabalhadores da construção civil trabalhavam no bairro de Iztapalapa.
Os pesquisadores acreditam que o local, conhecido por ser uma região pobre, violenta e de tráfico de drogas, acabou crescendo sem controle e escondendo as ruínas. "Nós tínhamos uma idéia geral do local, mas não podíamos explorá-lo por ser uma área urbana", disse o arqueólogo Jesus Sanchez.
Sanchez espera que a principal pirâmide da cidade esteja logo abaixo da praça e do jardim centrais do bairro. Ele e sua equipe passarão mais de um ano investigando antes de decidir pela escavação.
Acredita-se que as ruínas de Iztapalapa tenham sido destruídas pelo conquistador espanhol Hernán Cortês, em 1520. Na época, o governo asteca foi aniquilado pelas tropas espanholas em um evento que acabou conhecido por "Noite Triste". Depois dessa vitória, o conquistador espanhol destruiu a cidade.
A Cidade do México tem ruínas pré-hispânicas espalhadas por toda sua área. Em outubro, arqueólogos encontraram um altar asteca do século XV no meio da praça Zocalo, localizada no centro da capital mexicana.

Reuters

sábado, 4 de outubro de 2008

Pesquisadores da UEPB descobrem e escavam sítio arqueológico na Paraíba


Entre os dias 2 e 6 de agosto, uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual escavou o primeiro sítio-acampamento da Paraíba. Trata-se do sítio arqueológico Cabaças I, no município de Cuité. Os inúmeros vestígios arqueológicos estão dispostos em uma extensa elevação com 7,41 acres de área, evidenciando um pouso prolongado de grupos, possivelmente históricos, na área.
Os trabalhos tiveram a coordenação do arqueólogo, historiador e professor da UEPB, Juvandi Santos e a participação do arqueólogo Onésimo Santos, dos membros da Sociedade Paraibana de Arqueologia, Thomas Bruno Oliveira e Dennis Mota, do acadêmico de biologia, Allysson Allan, e do acadêmico de História, Eraldo Maciel.
As pesquisas que estão sendo encampadas pela UEPB têm revolucionado os estudos pré-históricos e históricos no Estado, o que vem sendo motivo de várias publicações científicas e eventos diretamente relacionados à temática, que contribuem para o conhecimento do passado da humanidade, através de seus vestígios materiais.

Encontrada tumba de 5,5 mil anos no Sudão















Arqueólogos franceses encontraram uma tumba com cerca de 5,5 mil anos que seria uma antiga evidência de um sacrifício humano na África, informa a agência AFP nesta sexta-feira. A descoberta foi considerada como a maior do período Neolítico no continente há 20 anos.
Na tumba, haviam um homem enterrado com outros três indivíduos ao seu redor, além de dois cães e estranhas cerâmicas, na localidade de El Kadada, ao norte da capital do Sudão, Khartoum.
O pesquisador Jacques Reinhold, que participou das escavações por vários meses junto com a mulher, afirmou que a tumba é a descoberta mais importante do período Neolítico na África, desde 1990.

Achados sarcófagos de madeira do século VI a.C.














Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu uma série de sarcófagos de madeira originais do século VI a.C., que pertencem a sacerdotes e funcionários daquela época, perto da priâmide de Unas, na região arqueológica de Saqqara, próxima ao Cairo.
O Conselho Supremo de Antigüidades egípcio divulgou uma foto que mostra os restos de um sarcófago pintado da 19ª dinastia pertencente a Mai, um funcionário do Ministério da Justiça durante o reinado de Ramsés II, que foi de 1279 a.C a 1213 a.C.
O departamento de antiguidades da Universidade do Cairo, responsável pelas escavações, também encontrou vasilhas coloridas que contêm vísceras humanas.

Achada cabeça de estátua de granito de Ramsés II














Arqueólogos egípcios descobriram uma cabeça de granito pertencente a uma estátua de Ramsés II no Delta do Nilo, informou em comunicado nesta quarta-feira o Conselho Superior de Antiguidades (CSA).
A peça foi encontrada em um sítio arqueológico em Tell Basta, na província de Sharquiya, e estava enterrada a 1,5 metro de profundidade, afirmou o ministro da Cultura do Egito, Farouk Hosni, na nota.
Hosni também afirmou que os arqueólogos egípcios encontraram a cabeça quando realizavam escavações na região. "Os estudos iniciais demonstram que a cabeça da estátua pertence ao rei Ramsés II, tem traços definidos e o nariz e o queixo estão quebrados", declarou Hosni.

Tesouro de navio afundado do séc. XVI é achado

Uma equipe internacional de arqueólogos trabalha em tempo integral, nas proximidades da costa da Namíbia, na África, para resgatar os restos do que parece ser um barco português naufragado no século XVI.
Do naufrágio - descoberto durante a dragagem de uma zona rica em diamantes - restou um carregamento de balas de canhão, pedaços de madeira do casco com gravações de imagens de espadas. Entre os objetos que estavam nos destroços, moedas de ouro e prata, barras de cobre e presas de elefante.
O diretor do projeto de escavação, Weber Ndoro, descreveu o achado como "o descobrimento arqueológico mais interessante dos últimos 100anos na África".
"Este é talvez o mais importante achado, em termos de artefatos perdidos, em um naufrágio nesta parte do mundo", disse Ndoro.

Grécia acha cálice e espada de ouro de 3,2 mil anos














O Ministério da Cultura da Grécia descobriu em uma sepultura antiga dois objetos que teriam sido utilizados há cerca de 3,2 mil anos pela civilização micênica, que habitou o país por volta de 1580 e 1100 a.C., informa a agência AFP. As peças são um cálice de vinho de ouro e uma espada de bronze com a bainha feita de ouro.
Segundo os pesquisadores, testes mostraram que a espada havia sido importada da península itálica, confirmando que os micênios mantinham relações comerciais com outros povos do Mediterrâneo.

domingo, 21 de setembro de 2008

Iphan tomba três áreas do Piauí simultaneamente

Estado do Nordeste se torna o primeiro no Brasil a receber uma ação integrada de tombamento de patrimônio cultural

Floresta Fóssil do rio Poti, a ponte metálica João Luis Ferreira, mais o Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba foram escolhidos

JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA

O Piauí é o primeiro Estado do Brasil a receber uma ação integrada de tombamento de patrimônio. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) tombou na semana passada, de uma só vez, três áreas que se tornaram patrimônio cultural do país.
Receberam o título a Floresta Fóssil do rio Poti e a ponte metálica João Luis Ferreira, em Teresina, e o Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba, no interior do Estado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Arqueólogos descobrem crânios esculpidos de mais de 8 mil anos em Israel


Da Efe
Em Jerusalém








Arqueólogos israelenses descobriram três crânios esculpidos há mais de 8 mil anos que demonstram o desenvolvimento do culto aos antepassados naquela época.

Os crânios, encontrados nas escavações de Yiftah, na Baixa Galiléia, pertencem ao Neolítico pré-cerâmico período B, diz um comunicado divulgado hoje pela Autoridade Israelense de Antiguidades(IAA, em inglês).

O diretor da escavação, Hamoudi Jalaily, diz na nota que "os crânios estão esculpidos, fenômeno que é identificado com a Nova Idade da Pedra. A prática inclui a reconstrução de traços faciais do morto esculpidos com vários materiais, como uma argamassa especial".

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Exposição no Rio reúne 200 relógios de coleção portuguesa













Modelo inglês que integra exposição no CCBB do Rio tem mecanismo por meio do qual é possível acender uma vela com faísca produzida ao toque do despertador


O CCBB do Rio recebe até o próximo dia 14 de setembro a exposição "O Tempo Sob Medida", que reúne 200 modelos de relógios feitos entre os séculos 17 e 19, propriedades da instituição portuguesa Fundação Medeiros e Almeida.

O acervo apresentado no museu no Rio reúne exemplares de bolso, despertadores, relógios de pé e modelos feitos sob encomenda por ourives. É a primeira vez que essa coleção é exibida fora de Portugal.

Entre os destaques há relógios franceses fabricados pela tradicional Casa Breguet, fundada no século 18 em Paris, um modelo de bolso que pertenceu ao rei de Portugal dom Pedro 5º (1837-1861) e uma peça inglesa que conta com um mecanismo por meio do qual é possível acender uma vela com faísca produzida ao toque do despertador (veja foto acima).

"O Tempo Sob Medida" tem curadoria de Luiz Geraldo Dolino e apresenta ainda pinturas, ornamentos e tapeçarias da Fundação Medeiros e Almeida, instituição de Lisboa que obras de arte e objetos colecionados por António Medeiros e Almeida, empresário português (1895 - 1986).
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"O TEMPO SOB MEDIDA"
Quando: de 28/7 a 14/9
Quanto: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (Rua Primeiro de Março, 66. Tel.: 0/XX/21 3808-2020)
Onde: entrada franca

terça-feira, 29 de julho de 2008

Italianos resgatam barco afundado há 2,5 mil anos


Pesquisadores italianos recuperaram barco da Grécia antiga que naufragou na costa da Sicília há cerca de 2.550 anos.

A operação de resgate dos destroços da embarcação da Magna Grécia, atual sul da Itália e Sicília, durou um dia inteiro, na costa da cidade de Gela, na sul da ilha.

Um guindaste apoiado sobre uma balsa içou para superfície o que sobrou de um antigo cargueiro movido a velas e remos. Acredita-se que ele não resistiu a uma forte tempestade.

A parte do casco que foi recuperada revelou que o barco é um dos maiores e mais bem conservados exemplares da sua classe já encontrados no fundo do mar.

Os destroços da embarcação repousavam a apenas cinco metros de profundidade e a menos de um quilômetro da costa. Eles foram recuperados com o auxílio de uma rede metálica, posicionada por mergulhadores ao redor do que sobrou do barco.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Matriz Lusa














A exposição "Lusa - A matriz Portuguesa" estará patente ao público de hoje até 7 de Setembro, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em São Paulo, última etapa do seu périplo pelo Brasil.


A mostra já foi visitada por cerca de 840.000 pessoas, no Rio de Janeiro (11 de Outubro a 10 de Fevereiro) e em Brasília (26 de Fevereiro a 04 de Maio).


«A exposição chega a São Paulo já com um sucesso feito, mas nosso sonho é atingir um total de milhão de visitantes, nas três cidades», sublinhou o organizador responsável Marcello Dantas.
A mostra revela as origens de Portugal, desde a pré-história até 1500, os povos antigos, o domínio romano, as presenças cristã, judaica e árabe, a formação das fronteiras até ao apogeu da era dos descobrimentos marítimos.


«É um Portugal um pouco diferente do que é mostrado no Brasil, um Portugal antes das caravelas, com a génese de suas raízes», disse o embaixador de Portugal, Francisco Seixas da Costa, no acto de abertura oficial, na capital paulista.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Arqueologia na Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba


De maneira simultânea à recuperação arquitetônica e artística dos elementos pertencentes à Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba, foram realizadas pesquisas arqueológicas em todo o interior da igreja. Os trabalhos de arqueologia revelaram que igreja da Misericórdia, atualmente configurada por linhas arquitetônica simples e bastante alteradas, teve como origem uma pequena capela erguida no mesmo local, possivelmente nas primeiras décadas do século XVI.

Através do estudo da distribuição espacial dos artefatos e das estruturas arquitetônicas remanescentes na Igreja da Santa Casa de Misericórdia pôde-se avaliar a importância dos achados arqueológicos dentro de um contexto mais geral de forma a produzir conhecimento sobre os processos de ocupação e história da edificação.

A recuperação dos vestígios arqueológicos da Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba, permitiram traçar um quadro consistente do comportamento social e religioso da população paraibana nos últimos séculos.

O resgate das informações históricas e religiosas deste monumento do século XVI (tombada pelo Patrimônio Nacional desde 1938) reflete uma carga não apenas científica, mas simbólica de um patrimônio que, sem sombras de dúvida, acompanhou importantes momentos da história da Paraíba.

GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA DA BAHIA


RESPONSABILIDADE CULTURAL
Quando os Portugueses residentes em Salvador pensam em Gabinete Português de Leitura, na sua maioria recordam o belo edifício em estilo Manuelino único na Bahia, com uma magnífica biblioteca e belos salões, por onde passaram figuras ilustres da cultura de Portugal e da Bahia e onde ainda hoje, se ensina e educa. Digo ainda, porque o Gabinete corre o risco de vir a ter uma sina semelhante á do “Clube Português”, se não tiver uma “injeção” de recursos financeiros para manutenção e animo novo no seu destino.
Com uma contribuição de apenas R$ 30,00 anuais e cerca de 70 sócios, o presidente João Rodrigues, tem feito “milagres” para conseguir manter “de pé” a instituição.
Nossa intenção é a de incentivar os sócios da Câmara a também se associarem ao Gabinete e não apenas ajudarem a sustentar a entidade, como também na qualidade de sócios ativos, contribuírem para as necessárias decisões com vistas a criação de alternativas para o desenvolvimento sustentado da instituição.
As fichas de inscrição poderão ser solicitadas à Câmara Tel: 21038072, ou diretamente na secretaria do Gabinete através do Tel: 33292733

Publicado em 20/11/2006

terça-feira, 24 de junho de 2008

Pesquisadora identifica carimbo de Jezebel, rainha vilã da Bíblia










Letras que faltavam e desenhos em sinete apontam para soberana de Israel.
No Antigo Testamento, ela é retratada como poderosa, pagã e corrupta.

Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo

Na Bíblia, ela ganhou fama de manipuladora, inescrupulosa e até devassa. A rainha Jezebel é uma das piores vilãs do Antigo Testamento, sem dúvida. Mas pelo menos tinha um bocado de estilo, a julgar pelo sinete (uma espécie de carimbo pessoal) que uma pesquisadora holandesa acaba de identificar como pertencente à ela - um dos raros casos em que um personagem bíblico deixa traços diretos de sua existência.

A análise que confirmou a associação de Jezebel com o sinete, que é feito de opala e está repleto de desenhos e inscrições, foi feita por Marjo Korpel, especialista da Universidade de Utrecht. Com o trabalho de Korpel, que será publicado numa revista científica especializada em estudos lingüísticos, parece chegar ao fim um mistério de quatro décadas.

Isso porque já se suspeitava que o artefato, obtido nos anos 1960 por um arqueólogo israelense no mercado de antigüidades, tivesse pertencido a Jezebel. Mas havia um problema bizarro: o suposto nome da rainha, gravado na opala, estava escrito errado -- o que levou muita gente a achar que se tratasse de uma outra pessoa, embora de nome parecido.

Com paciência de detetive, Korpel analisou o sinete e o comparou com outros objetos do mesmo tipo e da mesma época, ou seja, produzidos por volta do ano 850 a.C., quando viveram Jezebel e seu marido Acabe, rei de Israel. Pela distribuição das letras e pela presença de uma pequena área quebrada no objeto, a pesquisadora holandesa estimou que originalmente havia mais duas letras hebraicas no sinete - o suficiente para "corrigir" o nome de Jezebel.

Além disso, o objeto era muito maior que os outros da mesma época e repleto de símbolos associados à realeza e ao sexo feminino, como uma esfinge com coroa de rainha, serpentes e falcões. Para Morjen, tudo isso torna altíssima a probabilidade de que o sinete realmente tenha pertencido a Jezebel.

Imagem correta
Jezebel (de origem fenícia, segundo a Bíblia) e seu marido Acabe reinaram numa época em que o antigo reino israelita estava dividido em duas partes rivais: Judá, no sul, cuja capital era Jerusalém e cujo povo deu origem aos atuais judeus; e Israel, no norte, onde o casal governava e cuja capital era Samaria.

No Primeiro Livro dos Reis, na Bíblia, Jezebel é retratada como uma mulher corrupta, que faz os habitantes de Israel adorarem deuses pagãos e ainda induz seu marido Acabe a tomar injustamente as terras de seus súditos. Juízos de valor à parte, o sinete parece mostrar que a rainha de fato era muito influente: ele era usado para ratificar documentos, o que significa que ela podia "despachar" por conta própria em seu palácio.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Biblioteca Digital do Governo do Rio de Janeiro

No dia 19 de Julho de 2007 foi lançada a Biblioteca Digital Rio do Governo de Estado do Rio de Janeiro/Departamento Geral das Bibliotecas, o primeiro projeto patrocinado pela DocPro em comemoração aos seus 10 Anos.
Outros virão!
Veja as sátiras ao império e aos costumes da época em magníficas ilustrações(Revista Ilustrada e o Besouro). Veja também uma das primeiras revistas dedicadas ao público feminino com modas, receitas, dicas e contos do então jovem escritor Machado de Assis, além de fotografias do início do século, livros, entre outros.

www.linkultural.com.br

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Dicionário de Bluteau na web


Grande notícia para pesquisadores: o Vocabulário portuguez e latino de Raphael Bluteau, o primeiro dicionário da língua portuguesa, acaba de ser digitalizado e está disponível na web. Seus dez volumes foram publicados entre 1712 e 1728. Seu autor, o padre Raphael Bluteau (1638-1734) era clérigo regular da Ordem de São Caetano. Filho de pais franceses e nascido em Londres em 1638, Bluteau chegou a Portugal em 1668.
O projeto de digitalização incluiu a criação de um sistema de busca, a partir do qual o usuário pode procurar as palavras com a ortografia do século XVII ou a atualizada.

O Vocabulário integra a construção da biblioteca digital da Brasiliana USP, desenvolvido em parceria pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e a Biblioteca Guita e José Mindlin. O trabalho durou cerca de um ano e quatro meses e envolveu dois profissionais da área de informática e um estagiário com formação em História, coordenados pela historiadora Márcia Moisés Ribeiro.
Os próximos dicionários a serem digitalizados são o Tesoro de la lengua guarani (1639) de Antonio Ruiz Montoya, o Dicionario histórico e documental (1899) de Souza Viterbo e o Diccionario da língua portuguesa (1813) de Antonio Morais Silva.
Mais informações: http://www.brasiliana.usp.br/