quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cientistas revelam fóssil que pode ser de ancestral do homem













Cientistas revelaram em Nova York nesta terça-feira o fóssil de uma criatura de 47 milhões de anos que pode ser um elo perdido na evolução dos primatas superiores - macacos, gorilas e os seres humanos. O fóssil, batizado de Ida, está em estado tão bom de conservação que é possível ver sua pele e traços de sua última refeição.


Os restos do animal, que se assemelha a um lêmure (tipo de animal parecido com um macaco que vive na ilha africana de Madagascar) foram apresentados no Museu Americano de História Natural pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

Eles foram descobertos na década de 1980 na Alemanha e pertenciam a uma coleção particular.

Importância e críticas

A pesquisa sobre sua importância foi liderada pelo cientista Jorn Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega.

Hurum diz que ida representa "a coisa mais próxima que temos de um ancestral" e descreveu a descoberta como "um sonho que se tornou realidade". Mas parte da comunidade científica se mostra cética em relação à descoberta.

Um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, disse que o termo "elo perdido" pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes, como os dinossauros com penas.

Biblioteca de José Mindlin poderá ser acessada pela internet

Colecionador doou seus livros raros à USP. Um robô "devorador de livros" está escaneando os exemplares.


A paixão de um brasileiro por seus livros em breve vai ser compartilhada com todos nós. A Universidade de São Paulo se prepara para receber parte da biblioteca Brasiliana, doada pelo empresário e colecionador José Mindlin.
Poderá ser acessado de qualquer parte do mundo, pela internet, e também fisicamente, em um prédio que está sendo construído para receber a Brasiliana. Um tesouro, de um homem sonhador, que vai se tornar público pelo esforço de gente que acredita que um grande país só se faz com cultura e educação.

É em um vazio moldado a ferro, onde ainda o concreto escorre, que caberá o conhecimento. A biblioteca por enquanto é toda imaginação.

“São três andares de livros. Todas as paredes com toda coleção exposta. A ideia é que a gente tivesse sempre o visitante em contato com o acervo”, explica o arquiteto Rodrigo Mindlin Loeb.

Este será o corpo da Brasiliana, biblioteca formada por 17 mil títulos, todos sobre o Brasil ou feitos no Brasil, doados à USP pelo avô de Rodrigo, o empresário e bibliófilo, José Mindlin.

sábado, 2 de maio de 2009

Reforma vai recuperar igreja de 1787 no centro de São Paulo









Na manhã de 16 de março, um grupo de operários chegou ao pátio da Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, no centro de São Paulo, para iniciar uma reforma. Apesar de corriqueira, a cena foi considerada um milagre, pois a igreja construída em 1787, com capela projetada por Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, luta há 17 anos pela reforma, desde o primeiro pedido, segundo o ministro João Azarias de Sobral, responsável pelo templo. "Foi como presenciar algo impossível, um milagre mesmo. Finalmente recebemos alguma atenção."

Em mais de dois séculos, a Igreja das Chagas foi acumulando valiosos objetos históricos. São 42 quadros com motivos religiosos - entre eles, de José Patrício, expoente das artes no Brasil Colônia -, dezenas de estátuas, restos mortais de personagens históricos (como o brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar), livros de religião e atas de conselhos realizados desde 1760.

Operários acham garrafa com mensagem de prisioneiros de Auschwitz












Varsóvia, 28 abr (EFE).- Operários que faziam reformas perto do campo de concentração nazista de Auschwitz, no sul da Polônia, encontraram uma garrafa com uma mensagem escrita por prisioneiros, em setembro de 1944, onde estão identidades e o local de nascimento de vários deles.

"Os trabalhadores demoliram um muro do porão de uma escola próxima ao que foi o campo de concentração, quando encontraram uma garrafa", explicaram hoje à Agência Efe membros a direção do museu de Auschwitz.

"Acreditamos que eles arrancaram um pedaço de um saco de cimento para utilizar como papel e escrever a mensagem", completaram.