domingo, 4 de outubro de 2009

Duas obras homenageiam tesouros arquitetônicos da Bahia e do Brasil


Lançamento de livros do Programa Monumenta/Iphan valorizam o restauro do patrimônio histórico e traçam um roteiro original da capital baiana








A beleza do mais antigo templo barroco brasileiro e a imponência das fortalezas da cidade de Salvador são os temas dos dois livros lançados pelo Programa Monumenta, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

O livro O Convento Franciscano de Cairu – Restauração de elementos artísticos registra todo o trabalho de restauração que José Dirson Argolo e sua equipe realizaram no monumento da pequena cidade de Cairu, localizada no litoral baiano, entre Salvador e Ilhéus. Dedicado a Santo Antônio, o convento foi construído no século XVII e destaca-se tanto na paisagem litorânea da cidade quanto na história da arquitetura brasileira. É considerado por muitos estudiosos, inclusive Germain Bazin, a primeira construção brasileira em estilo barroco. Para os historiadores, trata-se de uma verdadeira invenção brasileira, que servirá de modelo para diversas construções religiosas no país, como os Conventos de Santo Antônio em João Pessoa (PB) e Recife (PE).



Já As fortalezas e a defesa de Salvador, de Mauro Mendonça de Oliveira, é o quarto título da coleção também bilíngue (português e inglês) Roteiros do Patrimônio, que já publicou O Aleijadinho e o Santuário de Congonhas, Art nouveau em Belém e Barroco e rococó nas igrejas do Rio de Janeiro.baiana, as imponentes construções militares ajudam a desenhar a paisagem da cidade e também a contar sua história.

O roteiro traçado por Oliveira ordena as construções de maneira cronológica. No capítulo dedicado ao período que vai do fim do século XVI à invasão holandesa, o autor cita a Torre de Santo Alberto, o Forte de Santo Antônio da Barra e os fortins de Monserrate e da Lagartixa. Em seguida, lista as fortificações construídas depois de 1625, como as defesas do Porto da Barra e o Forte do Mar – como é mais conhecido o Forte de Nossa Senhora do Pópulo e São Marcelo. O último capítulo lista as mais recentes edificações, datadas do século XVIII: os fortes de São Pedro, de Santo Antônio Além-do-Carmo e da Jaquitaia, além da Bateria de São Paulo da Gamboa. O professor lembra ainda das fortalezas que já não existem mais atualmente, mas que foram vitais em diversos momentos da história brasileira.

2 comentários:

Consuelo Apocalypse disse...

Prezado Senhor, adorei o seu blog! Sou mineira e procuro pelos nomes das irmãs de Alexandre de Gusmão e Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Sei que ao todo foram 12 filhos: 6 homens e 6 mulheres, sendo que 8 dos filhos do casal Francisco Lourenço Rodrigues, cirurgião, e Maria Álvares, seguiram a vocação religiosa. Alexandre de Gusmão estudou no Colégio Belém, em Cachoeira, Ba, em 1687, e no Colégio da Artes por três anos. Atenciosamente, Maria Consuelo Apocalypse Jóia Paulini.

Consuelo Apocalypse disse...
Este comentário foi removido pelo autor.