domingo, 8 de novembro de 2009

Gonzagão ganha disco, filme e museu, 20 anos após sua morte












JOSÉ ORENSTEIN
colaboração para a Folha
MARCUS PRETO
da Folha de S.Paulo


O cantor Luiz Gonzaga em foto tirada no início da década de 1950.

20 anos após sua morte, o "folclore" em torno da figura de Gonzaga pode ser redimensionado. A data redonda reacende, ainda que timidamente, as luzes sobre o artista --raiz da formatação da música popular brasileira no século 20.

Em termos musicais, surgem agora alguns --poucos-- lançamentos em que seu nome está envolvido. O principal é um disco com regravações de valsas que Gonzaga compôs na década de 1940 --algumas ganharam letras inéditas por artistas como Zeca Baleiro, Abel Silva, Fernando Brant e Capinan.

Projetos maiores, no entanto, estão previstos para mais adiante. Ainda sem data definida, um museu dedicado à obra do artista deve ser inaugurado em Pernambuco.

E um longa contando parte de sua história tem estreia programada para 2011 --um ano antes daquele que seria o centésimo aniversário do músico.

Baseado na biografia da jornalista Regina Echeverria, o longa "Gonzaguinha e Gonzagão - Explode Coração" já está em processo de pré-produção. A direção fica aos cuidados de Breno Silveira, o mesmo de "2 Filhos de Francisco".

Um comentário:

Ivan Leardini disse...

Gonzagão foi um ícone da cultura popular brasileira, um promotor e divulgador da musicalidade nordestina. Homem de personalidade forte, raro talento e carisma, uma referência. Esta tardia homenagem é mais que justa. Ao pensar em um projeto de nação, devemos sempre atentar para divulgação e valorização do que produzimos de melhor. Grande iniciativa!