sexta-feira, 9 de julho de 2010

Descoberta tumba que conserva cores vivas após 4 mil anos no Egito

cores luminosas com as quais a "porta falsa" da tumba de Jonso está pintada


Como se tivessem sido pintados ontem, assim podem ser descritas as cores da tumba construída há 4,2 mil anos no sítio arqueológico de Saqara, 25 quilômetros ao sul do Cairo e apresentado pelo chefe do Conselho Supremo de Antiguidades egípcio, Zahi Hawas.

"São as cores mais incríveis jamais encontradas em uma tumba", disse Hawas aos jornalistas, que sob o forte sol de julho tentavam tomar nota das antiguidades encontradas e das explicações do egiptólogo mais famoso do país.

Para chegar a tumba, que na realidade são duas, é preciso percorrer vários quilômetros por uma inóspita pista de areia, de onde é possível ver a pirâmide escalonada do faraó Zoser.

Na cripta descansam os restos de dois altos funcionários da V dinastia faraônica (2500-2350 a.C): Sin Dua, sepultado na sala principal do túmulo, e seu filho Jonso, cujos restos foram depositados em uma sala adjacente à de seu pai.

Estes sepulcros "fazem parte de um enorme cemitério descoberto recentemente na área de Saqara por uma missão arqueológica egípcia que trabalha na região desde 1988", explicou Hawas.

Esta necrópole, da qual não se tinha notícia, como comentou Hawas, se encontra dentro do complexo arqueológico de Saqara, em uma área conhecida como "Yiser al Mudir" e na qual o arqueólogo egípcio espera realizar muitas descobertas.

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