sexta-feira, 27 de junho de 2008
Arqueologia na Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba
De maneira simultânea à recuperação arquitetônica e artística dos elementos pertencentes à Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba, foram realizadas pesquisas arqueológicas em todo o interior da igreja. Os trabalhos de arqueologia revelaram que igreja da Misericórdia, atualmente configurada por linhas arquitetônica simples e bastante alteradas, teve como origem uma pequena capela erguida no mesmo local, possivelmente nas primeiras décadas do século XVI.
Através do estudo da distribuição espacial dos artefatos e das estruturas arquitetônicas remanescentes na Igreja da Santa Casa de Misericórdia pôde-se avaliar a importância dos achados arqueológicos dentro de um contexto mais geral de forma a produzir conhecimento sobre os processos de ocupação e história da edificação.
A recuperação dos vestígios arqueológicos da Igreja da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba, permitiram traçar um quadro consistente do comportamento social e religioso da população paraibana nos últimos séculos.
O resgate das informações históricas e religiosas deste monumento do século XVI (tombada pelo Patrimônio Nacional desde 1938) reflete uma carga não apenas científica, mas simbólica de um patrimônio que, sem sombras de dúvida, acompanhou importantes momentos da história da Paraíba.
GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA DA BAHIA
RESPONSABILIDADE CULTURAL
Quando os Portugueses residentes em Salvador pensam em Gabinete Português de Leitura, na sua maioria recordam o belo edifício em estilo Manuelino único na Bahia, com uma magnífica biblioteca e belos salões, por onde passaram figuras ilustres da cultura de Portugal e da Bahia e onde ainda hoje, se ensina e educa. Digo ainda, porque o Gabinete corre o risco de vir a ter uma sina semelhante á do “Clube Português”, se não tiver uma “injeção” de recursos financeiros para manutenção e animo novo no seu destino.
Com uma contribuição de apenas R$ 30,00 anuais e cerca de 70 sócios, o presidente João Rodrigues, tem feito “milagres” para conseguir manter “de pé” a instituição.
Nossa intenção é a de incentivar os sócios da Câmara a também se associarem ao Gabinete e não apenas ajudarem a sustentar a entidade, como também na qualidade de sócios ativos, contribuírem para as necessárias decisões com vistas a criação de alternativas para o desenvolvimento sustentado da instituição.
As fichas de inscrição poderão ser solicitadas à Câmara Tel: 21038072, ou diretamente na secretaria do Gabinete através do Tel: 33292733
Publicado em 20/11/2006
terça-feira, 24 de junho de 2008
Pesquisadora identifica carimbo de Jezebel, rainha vilã da Bíblia
Letras que faltavam e desenhos em sinete apontam para soberana de Israel.
No Antigo Testamento, ela é retratada como poderosa, pagã e corrupta.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
Na Bíblia, ela ganhou fama de manipuladora, inescrupulosa e até devassa. A rainha Jezebel é uma das piores vilãs do Antigo Testamento, sem dúvida. Mas pelo menos tinha um bocado de estilo, a julgar pelo sinete (uma espécie de carimbo pessoal) que uma pesquisadora holandesa acaba de identificar como pertencente à ela - um dos raros casos em que um personagem bíblico deixa traços diretos de sua existência.
A análise que confirmou a associação de Jezebel com o sinete, que é feito de opala e está repleto de desenhos e inscrições, foi feita por Marjo Korpel, especialista da Universidade de Utrecht. Com o trabalho de Korpel, que será publicado numa revista científica especializada em estudos lingüísticos, parece chegar ao fim um mistério de quatro décadas.
Isso porque já se suspeitava que o artefato, obtido nos anos 1960 por um arqueólogo israelense no mercado de antigüidades, tivesse pertencido a Jezebel. Mas havia um problema bizarro: o suposto nome da rainha, gravado na opala, estava escrito errado -- o que levou muita gente a achar que se tratasse de uma outra pessoa, embora de nome parecido.
Com paciência de detetive, Korpel analisou o sinete e o comparou com outros objetos do mesmo tipo e da mesma época, ou seja, produzidos por volta do ano 850 a.C., quando viveram Jezebel e seu marido Acabe, rei de Israel. Pela distribuição das letras e pela presença de uma pequena área quebrada no objeto, a pesquisadora holandesa estimou que originalmente havia mais duas letras hebraicas no sinete - o suficiente para "corrigir" o nome de Jezebel.
Além disso, o objeto era muito maior que os outros da mesma época e repleto de símbolos associados à realeza e ao sexo feminino, como uma esfinge com coroa de rainha, serpentes e falcões. Para Morjen, tudo isso torna altíssima a probabilidade de que o sinete realmente tenha pertencido a Jezebel.
Imagem correta
Jezebel (de origem fenícia, segundo a Bíblia) e seu marido Acabe reinaram numa época em que o antigo reino israelita estava dividido em duas partes rivais: Judá, no sul, cuja capital era Jerusalém e cujo povo deu origem aos atuais judeus; e Israel, no norte, onde o casal governava e cuja capital era Samaria.
No Primeiro Livro dos Reis, na Bíblia, Jezebel é retratada como uma mulher corrupta, que faz os habitantes de Israel adorarem deuses pagãos e ainda induz seu marido Acabe a tomar injustamente as terras de seus súditos. Juízos de valor à parte, o sinete parece mostrar que a rainha de fato era muito influente: ele era usado para ratificar documentos, o que significa que ela podia "despachar" por conta própria em seu palácio.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Biblioteca Digital do Governo do Rio de Janeiro
No dia 19 de Julho de 2007 foi lançada a Biblioteca Digital Rio do Governo de Estado do Rio de Janeiro/Departamento Geral das Bibliotecas, o primeiro projeto patrocinado pela DocPro em comemoração aos seus 10 Anos.
Outros virão!
Veja as sátiras ao império e aos costumes da época em magníficas ilustrações(Revista Ilustrada e o Besouro). Veja também uma das primeiras revistas dedicadas ao público feminino com modas, receitas, dicas e contos do então jovem escritor Machado de Assis, além de fotografias do início do século, livros, entre outros.
www.linkultural.com.br
Outros virão!
Veja as sátiras ao império e aos costumes da época em magníficas ilustrações(Revista Ilustrada e o Besouro). Veja também uma das primeiras revistas dedicadas ao público feminino com modas, receitas, dicas e contos do então jovem escritor Machado de Assis, além de fotografias do início do século, livros, entre outros.
www.linkultural.com.br
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Dicionário de Bluteau na web
Grande notícia para pesquisadores: o Vocabulário portuguez e latino de Raphael Bluteau, o primeiro dicionário da língua portuguesa, acaba de ser digitalizado e está disponível na web. Seus dez volumes foram publicados entre 1712 e 1728. Seu autor, o padre Raphael Bluteau (1638-1734) era clérigo regular da Ordem de São Caetano. Filho de pais franceses e nascido em Londres em 1638, Bluteau chegou a Portugal em 1668.
O projeto de digitalização incluiu a criação de um sistema de busca, a partir do qual o usuário pode procurar as palavras com a ortografia do século XVII ou a atualizada.
O Vocabulário integra a construção da biblioteca digital da Brasiliana USP, desenvolvido em parceria pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e a Biblioteca Guita e José Mindlin. O trabalho durou cerca de um ano e quatro meses e envolveu dois profissionais da área de informática e um estagiário com formação em História, coordenados pela historiadora Márcia Moisés Ribeiro.
Os próximos dicionários a serem digitalizados são o Tesoro de la lengua guarani (1639) de Antonio Ruiz Montoya, o Dicionario histórico e documental (1899) de Souza Viterbo e o Diccionario da língua portuguesa (1813) de Antonio Morais Silva.
Mais informações: http://www.brasiliana.usp.br/
O projeto de digitalização incluiu a criação de um sistema de busca, a partir do qual o usuário pode procurar as palavras com a ortografia do século XVII ou a atualizada.
O Vocabulário integra a construção da biblioteca digital da Brasiliana USP, desenvolvido em parceria pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e a Biblioteca Guita e José Mindlin. O trabalho durou cerca de um ano e quatro meses e envolveu dois profissionais da área de informática e um estagiário com formação em História, coordenados pela historiadora Márcia Moisés Ribeiro.
Os próximos dicionários a serem digitalizados são o Tesoro de la lengua guarani (1639) de Antonio Ruiz Montoya, o Dicionario histórico e documental (1899) de Souza Viterbo e o Diccionario da língua portuguesa (1813) de Antonio Morais Silva.
Mais informações: http://www.brasiliana.usp.br/
Assinar:
Postagens (Atom)